O jornal Estado de Minas destaca pesquisa de João Cezar de Castro sobre o mapeamento de brasilianistas no exterior.
O professor de literatura comparada da UERJ e um dos curadores do Conexões Itaú Cultural reflete sobre a mudança no perfil do “brasilianista”. O termo adquire caráter mais denso em meio à migração da cultura brasileira de “exótica” para “cosmopolita”. Não é mais o “gringo” o protagonista desse estudo, e sim o brasileiro vivendo no exterior que se interessa em analisar a cultura natal à distância.
Sua pesquisa sobre esse novo brasilianista foi recentemente publicada aqui no blog, e ela é justamente baseada no banco de dados online do Conexões Itaú Cultural.
O artigo traz ainda a visão de outros pesquisadores sobre a situação atual dos brasilianistas. O professor de estudos luso-brasileiros da Cornell University (EUA) Pedro Erber, por exemplo, fala sobre a contrapartida necessária ao brasilianista brasileiro que vive no exterior: deve dominar a língua estrangeira em que trabalha. Trata-se, pois, de um contexto que sempre requer alguma perspectiva de alteridade.
Deixe um comentário