O poeta e ensaísta Claudio Daniel fala de seus primeiros passos na poesia, através da leitura, na adolescência, de Edgar Alan Poe. Fala ainda sobre o interesse por poetas “fascinados pela linguagem”, os artesãos cujas obras constituem diferenças em relação ao cotidiano. Em um mundo culturalmente banalizado, ele afirma, a poesia se configura como resistência através da linguagem, pois desafia a pasteurização oferecida pela indústria cultural. Claudio Daniel problematiza, por fim, o critério geracional de análise literária, que privilegia a cronologia de modo a fazer crer que a literatura se transforma a cada 10 anos.
Deixe um comentário