Neste depoimento, o escritor goiano Flávio Carneiro fala de dois sonhos antigos: escrever e ser jogador de futebol. O gosto pela ficção, afirma, vem do pai, um grande contador de histórias que se encarregava de bater à máquina suas primeiras narrativas. Seu interesse está mais na criação de narrativas do que na experimentação de linguagem, afirma, e ele enxerga a literatura como uma atividade de criação de imaginários. Carneiro fala também de seu gosto por alguns poetas e escritores como Manuel Bandeira, Machado de Assis ou Graciliano Ramos, autores bastante diversos mas que têm em comum a maestria com que constroem coisas simples.
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