O escritor Milton Hatoum fala sobre a sua rotina de trabalho e de como surgem as primeiras ideias para a criação de um romance. Hatoum explica que só começa a escrever quando os conflitos principais de uma obra já se estabeleceram primeiro na sua imaginação antes de chegarem ao papel.
Hatoum fala da importância da memória em seu trabalho, mas ressalta que a memória que mais se presta à ficção é aquela um pouco nebulosa, que se aproxima da imaginação. O romancista diz não gostar de obras que se distanciam da verdade do autor e fala de como surge a sua inspiração.
Há livros em excesso, avalia Hatoum. Aqui, ele diz que as editoras estão publicando toneladas de livros sem importância e que a maioria dos leitores de best-selles forma um público bastante ignorante.
O romancista fala da recepção de seus livros no exterior, ressaltando as boas resenhas que seus livros receberam, sobretudo na Alemanha e na França. O autor acredita ter tido muita sorte, mas diz que esta boa recepção, talvez, possa estar relacionada ao grande interesse dos estrangeiros pela Amazônia, cenário marcante de sua ficção.
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