O escritor Luiz Ruffato declara nesta entrevista em vídeo que o ofício de produzir ficção é superior ao sujeito que escreve. A literatura não faz de um autor uma estrela, pois o que sobrevive ao tempo é a obra. O mais importante é a produção de um autor, não a sua biografia.
A realidade é a fonte mais importante de informações e de inspiração na obra de Luiz Ruffato. O autor não apenas observa os fatos, mas tenta se desdobrar e se colocar na posição do outro para melhor compreender a realidade e transformá-la em ficção.
Para Ruffato, os escritores da contemporaneidade, em vez de simplesmente debaterem o uso de novas tecnologias, o que, segundo o autor, é uma discussão bizantina, deveriam incorporar a contemporaneidade em seus textos, explorando novas possibilidades de narrativa.
Luiz Ruffato faz uma séria denúncia quanto ao descaso do Governo em relação à literatura brasileira. Aqui, ele conta sobre sua experiência de viagens ao exterior, incluindo algumas das mais recentes, como a visita ao Timor Leste e ao Líbano.
Segundo Ruffato, a literatura brasileira contemporânea vem conseguindo pouco a pouco abrir espaço no pensamento dos pesquisadores e na produção acadêmica. Contudo, ainda há muitas resistências que precisam ser vencidas.
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