Este programa de entrevistas abre com uma provocação do jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto, que sugere que a poesia brasileira atual não gerou novos movimentos, apenas seguiu as duas vertentes da tradição poética brasileira: o modernismo e o experimentalismo. O ensaísta e poeta pernambucano Jomar Muniz de Brito, por sua vez, emenda que “o desafio é fazer algo inovador sem sofrer a sedução e a pressão do mercado”.
Participam ainda dessa troca de idéias sobre a poesia contemporânea brasileira o diretor do Espaço de Poesia Contemporânea Haroldo de Campos, Frederico Barbosa, o especialista na obra de Caetano Veloso, Amador Ribeiro Neto, o escritor mineiro Fabrício Marques e a poeta pernambucana Micheliny Verunschk. Esta, representante da nova geração de escritores brasileiros, lançou sua obra primeiramente na internet.
Poesia contemporanea é aquela que nos faz refletir, a que nos tira da nossa zona de conforto, ela é bem ampla digamos que eclética, poesia contemporânea nos possibilita sentir, de forma verdadeira, o mundo e não apenas fazer parte dele como uma peça dentro de uma grande engrenagem.
27.06.2014 | 02:43 Yago Carvalho