Por um jornalismo de princípios inconstantes
em 08/02/2011

No finzinho de 2009, na última mesa do Colóquio Rumos Jornalismo Cultural — que reuniu estudantes, jornalistas e pesquisadores para discutir o lugar do jornalismo em meio às mudanças tecnológicas e às demandas de mercado que há pelo menos dez anos viraram de cabeça para baixo a profissão –, três experientes editores, Luis Antonio Giron, Matinas Suzuki Jr. e Guillermo González, foram desafiados a apresentar suas cinco propostas fundamentais para a criação de uma revista de cultura.

A mediação da conversa foi feita pelo jornalista e escritor José Castello, que assim nomeou a proposta: princípios inconstantes. A expressão logo soou muito adequada para descrever o esforço de reflexão empreendido ao longo do Colóquio, e não deu outra, pRINCÍPIOS iNCONSTANTES virou nome do livro que organiza e apresenta ao leitor a síntese do que se pensou ao longo daqueles dias, e que agora está disponível no canal do Instituto no Issuu.

Além dos artigos que resultaram da mesa, o leitor pode se debruçar sobre o “Dossiê Reinvenção”, com textos de Rachel Bertol, Cláudia Nina, Ana Elisa Ribeiro, Fabio Malini e outras figuras antenadas nas reviravoltas sofridas pelo jornalismo de cultura em tempos de internet. Ao final do livro há também uma enquete sobre o jornalismo cultural de revista, que reúne respostas de jornalistas culturais, ensaístas e escritores como Cassiano Elek Machado, Francisco Bosco, Almir de Freitas, Sérgio Augusto, Ubiratan Brasil, Hermano Vianna, Humberto Werneck, Raimundo Carrero, José Teixeira Coelho Netto e muitos outros. É só clicar.

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