O escritor Ricardo Domeneck escreveu sobre os profissionais que traduzem a literatura brasileira para o alemão em sua coluna Bibliothek, publicada pelo site em português da emissora alemã Deutsche Welle.
Ele conta como as traduções estiveram por muito tempo concentradas na figura de Curt Meyer-Clason (falecido em 2012), responsável por versões de contos e romances de Machado de Assis, Clarice Lispector, Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Jorge Amado e João Guimarães Rosa e de poemas de Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto e Ferreira Gullar, entre outros.
Destaca ainda o trabalho atual de Berthold Zilly, que se dedica a uma nova versão de Grande Sertão: Veredas (anteriormente traduzido por Meyer-Clason), além de ter traduzido Memorial de Aires, de Machado de Assis, e Os Sertões, de Euclides da Cunha, entre outros textos. E também trabalhos dos tradutores Maria Hummitzsch (tradutora de Caio Fernando Abreu, Francisco Azevedo, Beatriz Bracher, entre outros), Michael Kegler (Luiz Ruffato, João Paulo Cuenca, Michel Laub, entre outros), Odile Kennel (que traduz o próprio Domeneck e a poesia de Carlito Azevedo, Angélica Freitas e Érica Zíngano, entre outros), Oliver Precht (que trabalha, por exemplo, com textos de Oswald de Andrade, Benedito Nunes e Haroldo de Campos).
Leia a coluna completa de Ricardo Domeneck.
A seguir, depoimentos de dois dos tradutores citados, coletados pelo Conexões Itaú Cultural.
Berthold Zilly: Parte 2 / Parte 3
Assista a outros vídeos do Conexões com tradutores, pesquisadores e autores falando sobre a presença da literatura brasileira no exterior.
Deixe um comentário