O premiado escritor jornalista e crítico literário irlandês Colm Tóibín publicou na semana passada um sensível artigo sobre Clarice Lispector, no jornal britânico The Guardian.
Para tratar de singularidades da escritora brasileira mais lida no mundo (ver Banco de Dados), Tóibín evoca percepções da poetisa Elizabeth Bishop, que traduziu diversos textos de Clarice e tentou se aproximar da brasileira durante sua estadia no Rio de Janeiro. Bishop revela dificuldades na busca dessa aproximação, devido ao “temperamento” da escritora. Tóibín evoca também uma lembrança de José Castello sobre um encontro com Clarice em Copacabana, em que surpreende nela a paixão pelo vazio: fitava uma vitrine com manequins despidos.
Na segunda metade do artigo, Tóibín analisa A Hora da Estrela como a cristalização da relação entre a escritora desconcertada e seus leitores desconcertados.
Confira aqui o artigo. Vale a leitura.
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